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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Unsorted Thoughts!Algo assim, sem mais, sem menos, tão comum a todos nós!



Achei essa mensagem convidativa, mas nada combinando com meu dia.Aqui dentro  habita a tempestade, mas ela começa a ceder diante dos raios de sol dessa tarde linda! Por óbvio ela transmite uma certa lamentação, mas também a força necessária diante das vicissitudes 'hebdomadárias'!A quem me refiro?Tanto faz!À tarde, à frase...A verdade é que o mundo realmente é um construção, um modo de olhar, uma percepção interior que se projeta mutatis mutantis, no multiverso de nossa pequena fábrica de novidades fundamentais de cada dia!  
        Independência ou morte?Liberdade ainda que tardia?

Nada melhor do que não fazer nada...Mas a negação da negação é uma afirmação.Cabe matemática na vida?Em qual parte dela não caberia?Sei lá!Tudo é assim, de um jeito estranho, por vezes difícil, em outras surge como que ridiculamente simplório. Mendigos nada fazem,e deve ser difícil fazer nada!Alguns pensam ser mera conveniência e oportunidade, como um ato discricionário do livre arbítrio concedido ao homem-servidor pelo Deus-Estado.
Meditar é silenciar a mente e viver é se sentir completo. O conteúdo e o continente, o homem em estado meditativo que se aprofunda em sua riqueza; ficar rico para doar tudo e ser feliz; ser feliz com o que se tem, mas não valendo essa regra para a pobreza. Mesquinho não divide, mas quem divide pobreza é cruel!Mundo confuso, mundo obtuso, mundo perfeito, porque não tem fim, mas tem morte, embora tenha rima que a mim importe: rima com defeito!É rarefeito o entendimento acerca de minha sorte!
Vamos falar do que importa, do meu dia simples de um jovem complicado: Café!Arábica do Paraguai, com deliciosos pães-de-queijo!Sobrecarga de canela, isso é bem verdade.Alguém precisa avisar ao povo sobre isso!Equilíbrio é o segredo não só da vida, mas também do paladar da existência! O ponto alto fora o aroma perfeito do café no fim da tarde, mas não posso deixar de reconhecer a maravilha e o poder de um macarrão com camarão, mariscos, alcaparras, queijo e...Azeite?Croutons...Gorgonzola!!!"God Save the Brie"!
Por favor, mon petit, descole um nome charmoso e criativo para o bendito bolo de aipim coberto com leite condensado, ele merece! A casa agradece uma água com gás logo após, certamente!É o refino do requinte domiciliar a curto prazo, eu afirmo, senhores!
Algo mais?Sim! A facilidade graciosa de aproveitar os melhores momentos da vida de um filho único criado a danoninho e geleia de mocotó Colombo, que tem por longo hábito a leitura instrutiva de banheiro!Hoje eu posso ler o mundo em poucos atos, e ouvindo Ella Fitzgerald cantando Jobim, ou mesmo Adele; estudando direito empresarial ou encontrando um dos difíceis erros do jogo dos sete erros da coquetel. Gosto disso!Entendo até os progressos, da futilidade do Tablet, à inovação do bidê de mão; os sabonetes esfoliantes, as mulheres machistas com seus amantes...Mas sinto falta do meu passado mais preto e branco e menos colorido.E sem essa de preconceito, porque estou na pior classe, a classe dos 'sem lei que os ampare'.Vivo entre os extremos, sou bipolar por aculturação, a saber:
Remanesço da década perdida, não consegui viver os anos dourados, nem aproveitei as facilidades da era digital quando jovem; hoje não me enquadro nos perfil, sou velho demais para ser novo, sou novo demais para ser velho; minha deficiência virou moda e minha moda é somatizar a Síndrome de Davi, embora adore Caravaggio. No meu tempo as mulheres só conspiravam, no passado mais remoto só teorizavam em devaneios literários e agora, quando da modernidade, eu estou perdido, mas tudo bem!Elas também estão!Continuam sem ser entendidas...Há homens mais femininos, há meninas que preferem meninas e ainda persiste o 'machismo' do homem que paga a conta(dispenso e critico: Ou assumem a modernidade por completo, ou sem isso de retroatividade benéfica, com reformatio in pejus para nós, os sem direito!), em meio ao confuso mundo dos papéis invertidos, dos excessos legislativos, os recessos e paliativos e da pouca margem aos preservativos...Eu, expatriado dos mimos maternos e rabugento,  ainda chego ao fim desse texto entendendo por que pedimos liberdade e independência, pra depois reclamarmos da prisão interior, da solidão e da carência. E sem essa do Caminho de Santiago, porque eu vou mesmo é descobrir tudo isso a caminho do Raoni que há em mim!
E tudo isso porque disseram que era preciso pensar muito; depois, que melhor seria pensar de menos e observar de forma consciente; daí, meditar era adquirir sabedoria e só estudar era sinal de ensandecimento; nada fazer sendo rico era profundo, fazer nada sendo pobre era absurdo; trabalhar ao extremo era remédio para a depressão e a cura dos males era parar, dar um tempo e olhar pro próprio mundo. E isso não seria egoísmo?Sei lá!Desabafo, retenção, adotar a filosofia do surdo-mudo ou treinar catarse contra a somatização do carcinoma?Sei menos ainda! Só sei mesmo é que quem muito filosofa pouco pratica e quem muito arrisca, seguindo quase nada à risca, está mais 'pra inconsequente, impulsivo ou coisa que assim se defina. Assim é que a vida passa, segue o relógio o dia inteiro, entre o salmão, o estreito beco, o saudosismo, a crise existencial, a saudade do que nunca vivi, uma imagem de normalista menina que cresce messalina, o casuísmo da religião, o carma da ilusão, a dosagem homeopática da alegria, a sobrecarga exegética acerca da melancolia e a lição final do agnus dei: Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei!


R!