Hoje eu vou apresentar a imagem solidária do homem de saco cheio...Todo mundo tem seus dias, e me parece interessante trazer pra vida fatos da própria vida.Minha poética é assim,é do abstrato ao concreto, da metafísica do existir, ao mais simples dia de fúria de cada um de nós...
Que Saco!
Será que pega bem falar, ou melhor,escrever saco num texto formalmente constituído?Depende.O texto é meu, o trabalho de escrever é meu ( e minto ao chamar de trabalho o ofício dos Deuses, porque faço aquilo que amo, mesmo que ame com preguiça e momentos de raiva) e o leitor, censor,diagramador,idealizador,editor,etc.;sou EU.
Muito mimadinho,tudo bem. Mas e daí?Não escrevo mais pros outros- Uma grande inverdade,sempre trago em mim a presença secreta do melhor leitor-.
O pessimista Schopenhaueriano diria:
- Quem desses merece meu apreço, merece meu cansaço mental, pra depois olhar com aquela cara patética de parede cor gelo, e simplesmente dizer: Olha!Que legal!Adorei seu texto. Chego até a me identificar, mas acho que você diz muito e não consigo compreender exatamente a idéia central(mas que diabo de idéia central é essa, se eu escrevo sobre mim, sobre você,sobre tudo o que fizer sentido ao seu e ao meu mais íntimo?Esse é o tema, a pura e simples liberdade de até mesmo ser confuso. Não poderia ter a pretensão do entendimento, não seria um texto genuinamente poético, com toda a graça do patético).
O moderado diplomata diria:
nisso tudo alguma, ou até mesmo muita coisa faz sentido, e o sentido é justamente a interação relacional como equilíbrio e paradigma da qualidade textual, no que segue:
O pessimista Schopenhaueriano diria:
- Quem desses merece meu apreço, merece meu cansaço mental, pra depois olhar com aquela cara patética de parede cor gelo, e simplesmente dizer: Olha!Que legal!Adorei seu texto. Chego até a me identificar, mas acho que você diz muito e não consigo compreender exatamente a idéia central(mas que diabo de idéia central é essa, se eu escrevo sobre mim, sobre você,sobre tudo o que fizer sentido ao seu e ao meu mais íntimo?Esse é o tema, a pura e simples liberdade de até mesmo ser confuso. Não poderia ter a pretensão do entendimento, não seria um texto genuinamente poético, com toda a graça do patético).
O moderado diplomata diria:
nisso tudo alguma, ou até mesmo muita coisa faz sentido, e o sentido é justamente a interação relacional como equilíbrio e paradigma da qualidade textual, no que segue:
Olha!Há quem diga também: Eu li. Entendi. Só acho que esse seu texto não é pra todo mundo, é muito difícil, complexo, com vocabulário desenvolvido; a gente precisa ler com o dicionário do lado(o que me envaidece,mas a vaidade é maya budista,então tenho o contrapeso da crítica mais austera).
Outros dizem sentir sono (e eu acho engraçado porque faz sentido, eu dou razão, eu só me irrito porque não consigo dormir, eu que tanto preciso aprender a dormir cedo, só por ler meus textos).Será a extensão do texto, a prolixidade do autor?Ou será que é simplesmente um texto chato ( mea culpa, reconheço o potencial equívoco literário do excesso...Ou não!), feito pra pessoas chatas, mas minimamente capazes de entender toda a essência da mensagem?Sim!Há chatos e chatos.
Seguindo o raciocínio acima, longe do arquétipo de Pollyanna, faço presente o heterônimo do modernismo...:
- Definitivamente, eu me incluo nesse rol ; em algum iter desse criminis.Errare humanum est...E sou humano, demasiado humano ( E não consigo esquecer Nietzsche em minhas citações, mas que inferno!).
Seguindo o raciocínio acima, longe do arquétipo de Pollyanna, faço presente o heterônimo do modernismo...:
- Definitivamente, eu me incluo nesse rol ; em algum iter desse criminis.Errare humanum est...E sou humano, demasiado humano ( E não consigo esquecer Nietzsche em minhas citações, mas que inferno!).
Mudando radicalmente de assunto, mas na mesma linha condutora de sempre...Queria agora uma vizinha gostosa,desapegada,atraída por mim...Queria a velha forma de vida da juventude. De volta aos 18, de volta aos 21.Ah! Pro inferno com o primeiro amor, eu queria mais era ter abraçado o Mefistófeles e curtido mais a vida vã,professado tamanhas blasfêmias pra agora ser um santo do pau oco, mas casado e realizado,tranqüilo.Ainda não falei todas as MERDAS que gostaria de ter falado, nem proferi as máximas lapidares que pretendo entoem no meu enterro.
Não estou, nas palavras do magistral jurisconculto, claudicando na arte de bem proceder, muito menos desejando sorte em teatrês (Merda é um vocativo típico do teatro).Hoje minha única expectativa é a da decepção, e só por isso já me sinto feliz. Porque não haverá mais novidade e a vida será monótona, mas sem sofrimentos.Vou entrar no Nirvana, vou atingir o Brahma(Merda ainda vai, mas o Brahma não vou explicar a essa hora...) sem beber cerveja.
Chega de Ex!Chega de falso pátrio indianês.Chega de teatrologia do lumpemproletariado escatológico (é hora, recorra ao dicionário, mas recorrer ao virtual vai complicar a sua vida, não há contextualização, isso é expressão própria, meu amado leitor).Eu não vim destruir a lei – e viva os plágios Cristãos-, mas ela anda nula diante das fontes secundárias – e viva os conceitos jurídico-literários-; e a julgar pelos costumes, senhores, muito me entristece pensar em meus filhos,quer homens, quer mulheres, quer outra coisa entre o genérico, o sintomático e o ególatra despropositado.Geração perdida, década de 80 (Estudar história geopolítica do pais, pessoal...Nem só de orkut e twitter viverá o homem);geração ufanista,utópica, crudelíssima – destaque pro S.A.S. muito bem empregado – em suas experiências junto ao próximo, gananciosas e subservientes diante das próprias mazelas estruturais, quer da família, quer da sociedade,quer da vida pessoal.
Estou infinitamente magoado com a monogamia,com a decência social e as promessas assinadas em papéis sem valor, mentes insipientes e corações tolos.Verdade verdadeira, infinitamente puto da vida, eu preciso reconhecer o fiasco do poetinha diante do clamor da realidade indelével: Ainda hoje dois institutos seguram o casamento: Religião e adultério.
Assim encerro mais um episódio confuso da comédia humana, no triste entender desse palhaço idílico, desse palácio de acrílico, desse idiota que ainda crê em virgenzinhas sem por cento e álbuns de bodas, com as mesmas fotos de namoro,noivado e casamento...E por sorte o mundo inteiro se renova a cada dor, a cada amor e a cada morte, assim espero!
Intensamente reconfortado,
R!
Assim encerro mais um episódio confuso da comédia humana, no triste entender desse palhaço idílico, desse palácio de acrílico, desse idiota que ainda crê em virgenzinhas sem por cento e álbuns de bodas, com as mesmas fotos de namoro,noivado e casamento...E por sorte o mundo inteiro se renova a cada dor, a cada amor e a cada morte, assim espero!
Intensamente reconfortado,
R!